Resumo:
Com a maior incidência de doenças de pele causadas pela exposição excessiva e desprotegida à radiação solar ultravioleta, defender a exposição moderada ao Sol se tornou uma prioridade de saúde pública. As crianças permanecem mais tempo expostas ao ar livre quando comparadas aos adultos e por consequência se expõem a quantidades maiores de radiação solar ultravioleta. Os altos índices de exposição ao Sol e queimaduras solares na infância aumentam o risco do desenvolvimento e surgimento de melanomas na idade adulta. No Brasil, assuntos relacionados a exposição ao Sol e formas de fotoproteção são tratados timidamente. O objetivo dessa pesquisa compreendeu em avaliar os hábitos de fotoproteção utilizados entre escolares. A amostra foi composta de estudantes de ensino fundamental e médio, e verificou-se na análise dos dados que os estudantes ficam expostos a elevados IUV durante o dia letivo, que o uso de vestimentas e acessórios fotoprotetores são pouco adotados, a forma de como se usa, assim como o uso correto de fotoprotetores foram insatisfatórios. E ainda, a amostra avaliada apresentou uma concentração significativa de nevos melanocíticos nos membros superiores e cabeça. Os resultados obtidos nesse estudo mostram que o comportamento preventivo é uma ferramenta importante, fundamental e necessário, podendo ser adquirido a partir da fotoeducação.