Resumo:
A energia sempre foi relacionada ao crescimento econômico de um país. Muitos países vêm tentando tornar sua matriz elétrica mais limpa utilizando fontes alternativas de energia como a hídrica, biomassa, solar e eólica. O Brasil desde 1950 vem investindo e realizando muitos estudos baseados na energia hidráulica devido à grande riqueza de recursos hídricos existentes no país. Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica- ANEEL (2011) a matriz de geração elétrica brasileira é composta por aproximadamente 73% de energias renováveis, sendo, 66% vindas da geração por fonte hídrica, 6,83% de biomassa e 0,90% de energia eólica. O presente estudo projeta os dados de capacidade instalada exclusivamente das Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH’s) usando três metodologias. A primeira delas utiliza o método de projeção de crescimento logístico, a segunda, o método da taxa decrescente de crescimento e a terceira, relaciona a capacidade instalada com o Produto Interno Bruto (PIB), proposta por Tiago Filho, Barros e Silva (2011). Foi possível refletir como o governo brasileiro tem feitos suas previsões e como têm tratado dessa questão. Através do estudo realizado observou-se que o crescimento projetado pelo governo indicou aproximação com a curva da taxa decrescente de crescimento com potência de saturação de 25.000 MW mostrando uma visão não tão otimista. Com a previsão do crescimento da demanda de energia no país e da capacidade instalada ao sistema haverá necessidade de novas instalações e investimentos futuros. Com os valores do acréscimo da capacidade Instalada, pôde-se verificar a quantidade anual de empregos que serão gerados, assim como os impostos, que por sua vez serão revertidos em benefícios à sociedade.