Repositório UNIFEI UNIFEI - Campus 1: Itajubá PPG - Programas de Pós Graduação Dissertações
Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.unifei.edu.br/jspui/handle/123456789/418
Tipo: Dissertação
Título: Projeções de fluxos de R-UV para a América do Sul com base nas estimativas do conteúdo de ozônio para o século XXI.
Autor(es): MORAES, Gabriela Ramos
Abstract: As mudanças no clima podem resultar em alterações em diversos parâmetros atmosféricos. A quantidade de RUV que chega à superfície do planeta depende de diversos fatores, tais como a posição do sol, a altitude e a composição da atmosfera. No caso dos componentes atmosféricos, o conteúdo total de ozônio (CTO) tem destaque relevante uma vez que é o principal absorvedor de RUV. A radiação ultravioleta (R-UV) é essencial para saúde humana, pois é fundamental para a síntese de vitamina D no organismo. Por outro lado, a exposição excessiva à R-UV pode ser maléfica à saúde. Esta prática está associada a casos de câncer de pele, catarata, queimadura, envelhecimento precoce, entre outros males. Por essa razão, esse estudo avaliou o comportamento do CTO na América do Sul ao longo do século XXI, em função dos diferentes cenários climáticos para o futuro, com vistas a avaliar o impacto sobre a dose de RUV em superfície para cada um destes cenários. Para tanto, o CTO sobre a América do Sul foi avaliado ao longo do século XXI utilizando quatro modelos climáticos (GFDL-CM3, MIROC5, IPSL-CM5A-LR e CSIRO-MK3.6) a fim de projetar as doses de RUV em superfície nos quatro cenários climáticos (RCP 2.6, 4.5, 6.0 e 8.5). O modelo Tropospheric Ultraviolet-Visible (TUV) foi utilizado para calcular as projeções de RUV em superfície e o impacto sobre a saúde humana calculando-se as doses eritêmicas (E-UV) e para síntese de vitamina D (D-UV). Os resultados indicam diminuição nas doses de R-UV em todas as localidades estudadas. Todos os cenários e modelos apresentam tendência de aumento de CTO nas regiões de altas latitudes ao longo do século, e os maiores valores de CTO são observados para RCP 8.5 nas regiões de médias e altas. As diferenças entre os RCP 26, 45 e 60 não foram significativas em muitas das localidades estudada. O aumento do CTO nas regiões de baixas e médias latitudes resultará em diminuição no IUV e nas doses de E-UV ao longo do século. Contudo, não provocará mudanças nos impactos sobre a saúde da população, pois não será suficiente para diminuir o risco de exposição à R-UV. Nas regiões de baixas e médias latitudes (10.5° e -34.6°) não foram observadas variações nos tempos de exposição de E-UV e D-UV. Em todas as estações do ano, nas regiões de baixas e médias latitudes o tempo de exposição à R-UV para síntese de 1000 IU de vitamina D foi inferior a 10 minutos para os fototipos I, II, III, IV e V. O aumento do CTO ao longo do século na América do Sul não indica possibilidade de redução efetiva dos níveis de R-UV e, portanto, não são suficientes para exercer um efeito protetor à saúde humana, independente dos cenários climáticos.
metadata.dc.publisher.department: IRN - Instituto de Recursos Naturais
metadata.dc.publisher.program: Programa de Pós-Graduação: Mestrado - Meio Ambiente e Recursos Hídricos
Citação: MORAES, Gabriela Ramos. Projeções de fluxos de R-UV para a América do Sul com base nas estimativas do conteúdo de ozônio para o século XXI. 2015. 70 f. Dissertação (Mestrado em Meio Ambiente e Recursos Hídricos) – Universidade Federal de Itajubá, Itajubá, 2015
URI: https://repositorio.unifei.edu.br/jspui/handle/123456789/418
Data do documento: 15-Dez-2015
Aparece nas coleções:Dissertações

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
dissertacao_moraes_2015.pdf1,72 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.