Repositório UNIFEI UNIFEI - Campus 1: Itajubá PPG - Programas de Pós Graduação Dissertações
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Tipo: Dissertação
Título: Remoção de bisfenol A por fotocatálise heterogênea e avaliação ecotoxicológica pós-tratamento.
Autor(es): GOULART, Bianca Veloso
Abstract: Os contaminantes emergentes englobam uma diversidade de compostos presentes no ambiente em concentração traço (μg L⁻ ¹ a ng L⁻ ¹) e que não são regulamentados quanto sua presença em diferentes tipos de matrizes. Como os tratamentos convencionais empregados nas estações de tratamento de esgoto (ETE) e de água (ETA) não removem completamente tais compostos, diversos tratamentos alternativos vêm sendo desenvolvidos a fim de removê-los com maior eficiência. Este trabalho propõe a degradação do contaminante emergente bisfenol A (BFA) por Processo Oxidativo Avançado (POA), especificamente, a fotocatálise heterogênea utilizando o semicondutor TiO2. Os POA consistem na geração de radicais hidroxilas altamente reativos que oxidam compostos orgânicos convertendo-os total ou parcialmente, em CO₂, H₂O e íons inorgânicos. Nos estudos empregou-se radiação UV artificial (lâmpada de vapor de Hg 125 W e λmax 365 nm) e solar. O monitoramento da degradação foi realizado por cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE) com detector FLD (detector por fluorescência) e DAD (detector com arranjos de diodos), validando-se o método analítico de acordo com a ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). A validação do método foi realizada avaliando-se os parâmetros: seletividade, linearidade, limite de detecção (LD), limite de quantificação (LQ), precisão, exatidão e robustez. Os resultados indicaram que o BFA (Cinicial 800 μg L⁻¹) foi completamente removido (concentrações inferiores ao LQ) após 45 minutos de tratamento empregando 10 mg L⁻¹ de TiO₂, aeração constante sob irradiação UV artificial nas condições de pH avaliadas (5,3 e 8,5). O emprego de radiação solar como fonte de energia mostrou-se eficiente, removendo o BFA após 60 minutos de irradiação em pH sem ajuste e 8,5. A avaliação ecotoxicológica indicou que as amostras pós-tratamento não apresentaram toxicidade aguda ao microcrustáceo Daphnia similis e que os ensaios de toxicidade crônica com a alga Raphidocelis subcapitata mostraram que apesar das interferências na taxa de crescimento da biomassa algal, não houve diferenças significativas (95% de confiança) em relação ao controle.
metadata.dc.publisher.department: IFQ - Instituto de Física e Química
metadata.dc.publisher.program: Programa de Pós-Graduação: Mestrado - Multicêntrico em Química de Minas Gerais
Citação: GOULART, Bianca Veloso. Remoção de bisfenol A por fotocatálise heterogênea e avaliação ecotoxicológica pós-tratamento. 2018. 102 f. Dissertação (Mestrado em Multicêntrico em Química de Minas Gerais) – Universidade Federal de Itajubá, Itajubá, 2018.
URI: https://repositorio.unifei.edu.br/jspui/handle/123456789/1189
Data do documento: 2018
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