Abstract:
Esta dissertação apresenta um estudo das principais ferramentas de Design de Interação no desenvolvimento, especificação e manutenção das IHM – Interface Homem-Máquina utilizadas em subestações, usinas e centros de operação de sistemas elétricos de potência. Design de Interação é uma das matérias do estudo do Design Centrado no Usuário e na Usabilidade de Sistemas que se utiliza da observação das experiências e de testes com usuários para desenvolver telas e aplicações com desenvolvimento ergonomicamente eficaz. O que este trabalho quer apresentar como resultado é um método que potencialize as ideias das equipes de operação buscando-se assim mitigar erros de operação, que podem levar a riscos de segurança, blecautes, multas, etc. dando tratamento científico para o assunto na busca de interfaces mais amigáveis e eficazes e que sejam pautadas em recomendações já consolidadas no estado-da-arte. A aplicabilidade na empresa passa pela visão da operação na especificação de sistemas de supervisão de controle, bem como na manutenção destes sistemas que invariavelmente requerem melhorias e demandam evoluções. Além dos centros dos vários agentes que executam a operação da geração, transmissão e distribuição de energia, este trabalho aplica-se também às IHM locais, como subestações e usinas. Tais conceitos facilitam as ações das equipes de mantenedores que, cada vez mais, estão envolvidas na manutenção dos ativos e precisam de uma interface de operação que facilite a visualização das informações e minimize as possibilidades de erros. Aliada a esta demanda de agregar melhorias à usabilidade dos sistemas de supervisão e controle, também é necessário apresentar maneiras de proporcionar aos operadores dos centros de operação maior clareza na interpretação das informações. Objetiva-se assim minimizar as possibilidades de falhas e ações de controle equivocadas neste processo. Consequentemente, permite-se aumentar a velocidade de tomadas de decisão e maximizar a segurança na operação do sistema. Assim, a eficiência na operação dos ativos é maximizada e o risco de diminuição da receita das empresas de geração, transmissão e distribuição por falha na operação é mitigado.