DSpace/Manakin Repository

Estudo do Ciclo de Vida de uma Espécie Subtropical de Chironomidae (Insecta: Diptera) com Potencial Uso nos Ensaios Ecotoxicológicos.

Mostrar registro simples

dc.creator NUNES, Ivan Venâncio de Oliveira
dc.date.issued 2015-01-19
dc.identifier.citation NUNES, Ivan Venâncio de Oliveira. Estudo do Ciclo de Vida de uma Espécie Subtropical de Chironomidae (Insecta: Diptera) com Potencial Uso nos Ensaios Ecotoxicológicos. 2015. 122 f. Dissertação (Mestrado em Meio Ambiente e Recursos Hídricos) – Universidade Federal de Itajubá, Itajubá, 2015. pt_BR
dc.identifier.uri https://repositorio.unifei.edu.br/jspui/handle/123456789/120
dc.description.abstract Os organismos bentônicos são utilizados como organismos-teste em ensaios ecotoxicológicos por viverem parte do ciclo de vida no compartimento sedimento e terem contato com contaminantes conservativos. Protocolos elaborados pela USEPA (2000) e ASTM (2000) utilizam larvas de Chironomus, espécies tentans e riparius, respectivamente, com esta finalidade. No Brasil, estudos desenvolvidos por Fonseca e Rocha (2004) indicaram a espécie endêmica de Chironomus xanthus, como promissora. Porém, frente a grande biodiversidade dos trópicos faz-se necessário à busca de outras alternativas. Neste sentido, o presente trabalho teve como objetivo estabelecer as condições de cultivo em laboratório de Chironomus affinis xanthus (PINHO, 2014), de ocorrência subtropical, determinar os estágios larvais, por medições biométricas (biomassa corpórea, comprimento do corpo, comprimento ventral da cápsula cefálica e largura e comprimento da cápsula cefálica), bem como mensurar os valores de fecundidade, fertilidade e a porcentagem de eclosão para posterior aplicação nos testes ecotoxicológicos com as substâncias de referência (KCl e CdCl2). A metodologia de cultivo seguiu a estabelecida por Fonseca e Rocha (2004). Para as medições biométricas, após a eclosão das larvas, diariamente foram coletadas 10 exemplares e fixados em solução de álcool 70 % e Glicerol (3:1) até a fase de emergência dos adultos. A mensuração dos dados biométricos foi realizada sob microscópio óptico com auxílio de ocular micrométrica e de paquímetro para as medidas do comprimento do corpo e tamanho da massa ovígera. Para obtenção da biomassa foram utilizadas 15 larvas/dia até a emergência dos adultos. Tal resultado mostrou o ganho médio diário de massa de cada estágio larval. A fecundidade, fertilidade e a porcentagem de eclosão foram obtidas através da metodologia estabelecida por Viveiros (2012). Os ensaios ecotoxicológicos tiveram a duração de 96h em todos os estágios larvais analisados, com exceção do primeiro estágio por ser planctônico, com o KCl. Tais resultados subsidiaram os ensaios com CdCl2. O cálculo dos valores de CL50 (concentração letal média a 50% dos organismos) foi estimado pelo programa JSPEAR- Karber e a carta controle pela USEPA (2000). A duração do ciclo de vida da espécie foi de 15 a 16 dias (Ovo – adulto). O tamanho médio da massa ovígera foi de 16727μm (σ = 6072). A curva de crescimento obtida com valores do comprimento médio diário ventral da cápsula cefálica e comprimento médio diário do corpo em relação ao tempo apresentou 4 estágios bem diferenciados: estágio I (5 dias), estágio II (2 dias), estágio III (3 dias) e estágio IV (2 dias). Com relação à biomassa, para estágio I a massa corpórea média foi de 87,83μg (σ = 39,27), estágio II de 70,00 μg (σ = 10,00), estágio III 300,00μg (σ = 3,33) e estágio IV 761,22 μg (σ = 25,14). A fecundidade média foi de 437 ovos (σ = 120) e a fertilidade de 260 lárvulas (σ = 101) com 58,63% de eclosão. Os valores médios de CL50 com o KCl foi de 4,19 g.L-1 (3,21 a 5,18 g.L-1) σ = 0,49 e Coeficiente de Variação (CV) de 11,76; 4,29 g.L-1, (2,83 a 5,74 g.L-1 σ = 0,73) e CV de 16,95 e de 2,90 g.L-1 (1,35 a 4,45 g.L-1 σ = 0,78) CV de 26,80 para os estágios II, III e IV respectivamente. Considerando o menor CV e o fato de que as larvas no estágio IV empulpam durante o teste, foi selecionado apenas o estágio II para ensaios com CdCl2, que resultou em CL50 média de 0,61 mg.L-1 (0,12 a 1,0 mg.L-1 σ = 0,24). Comparando as percentagens de eclosão obtidas no presente estudo com as obtidas por Viveiros (2012) para Chironomus sancticaroli, tais valores se mostraram mais promissores para Chironomus affinis xanthus (PINHO, 2014). Já os resultados dos ensaios com KCl foram similares aos obtidos por Fonseca (1997) com o C. xanthus. Os resultados obtidos no presente estudo permitem indicar o uso de Chironomus affinis xanthus (PINHO, 2014) nos ensaios ecotoxicológicos com amostras de sedimentos contaminados, após a devida descrição taxonômica. pt_BR
dc.language.iso pt_BR pt_BR
dc.title Estudo do Ciclo de Vida de uma Espécie Subtropical de Chironomidae (Insecta: Diptera) com Potencial Uso nos Ensaios Ecotoxicológicos. pt_BR
dc.type Dissertação pt_BR
dc.place Itajubá pt_BR
dc.pages 122 p. pt_BR
dc.keywords.portuguese Chironomus sp pt_BR
dc.keywords.portuguese Ciclo de Vida pt_BR
dc.keywords.portuguese Organismo-Teste pt_BR
dc.keywords.english Lyfe Cycle pt_BR
dc.keywords.english Test–organism pt_BR
dc.orientador.principal FONSECA, Ana Lúcia
dc.place.presentation Universidade Federal de Itajubá pt_BR
dc.pg.programa Meio Ambiente e Recursos Hídricos pt_BR
dc.pg.area Ecotoxicologia Aquática pt_BR
dc.date.available 2015-10-13T13:13:35Z
dc.date.accessioned 2015-10-13T13:13:35Z
dc.publisher.department IRN - Instituto de Recursos Naturais
dc.publisher.program Programa de Pós-Graduação: Mestrado - Meio Ambiente e Recursos Hídricos


Arquivos deste item

Este item aparece na(s) seguinte(s) coleção(s)

Mostrar registro simples