Abstract:
O parque gerador do Brasil vem se tornando cada vez mais velho. Os principais produtos da Engenharia de Manutenção são a capacidade de definição de procedimentos de manutenção e subsidiar os gestores para correta definição dos investimentos necessários a fim de tornar o negócio cada vez mais lucrativo. Dentre os componentes principais das unidades geradoras está o gerador elétrico. A determinação da correta forma de manutenção e necessidade de investimento envolvem inúmeras variáveis como equipes de manutenção disponível, custo de paradas para avaliação inspeções, normas regulamentadoras e melhores práticas do mercado. No caso de definição de grandes investimentos para a reforma completa, a definição do momento adequado esbarra na avaliação do estado do equipamento e da vida útil remanescente destes hidrogeradores. O princípio básico de final de vida útil, no caso de geradores elétricos, é a incapacidade de realização da função em que uma pequena reforma não consiga colocá-lo de volta à operação, e está ligado diretamente ao seu isolante. Dentre as diversas fontes de degradação e perda de funcionalidade deste material isolante podem-se destacar o envelhecimento natural do material aplicado, influência de agentes catalizadores desta degradação como ciclos de carga, umidade, sujeira, dentre outros. Existem vários ensaios inspeções que comumente são executados nos geradores com o intuito de avaliar o estado e acompanhar o processo de degradação deste sistema isolante, mas muitas das vezes a definição para reformas totais ainda é muito superficial. Este trabalho tem como objetivo obter uma correlação entre os resultados destes ensaios, experiências com reformas e com falhas dos diversos tipos de geradores instalados com a degradação do isolamento e consequente final da vida útil do equipamento, a fim de subsidiar as análises econômicas de viabilidade de intervenções ou substituição por novos equipamentos.