Resumo:
desenvolvimento do uso de energia é necessário em um país que requer constantes análises e considerações de eventos futuros e novas tecnologias que serão desenvolvidas. Visando analisar e organizar o setor são dispostos atualmente pelo governo relatórios que apresentam dados do panorama atual e de perspectivas futuras, que além de auxiliar a antecipação das mudanças previstas, é possível aumentar a qualidade e confiabilidade do setor que opera de modo dinâmico. O presente estudo consiste na utilização de uma base consolidada de indicadores como ferramenta analítica para o Planejamento Energético Integrado para o Brasil. O conjunto de indicadores apresentados neste trabalho deriva de uma base internacional de indicadores energéticos (ISED – Indicators for Sustainable Energy Development), desenvolvida pela Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), em conjunto com outras Organizações Internacionais, para o estabelecimento de uma metodologia de análise das três dimensões do desenvolvimento energético sustentável (econômica, social e ambiental). A partir da aplicação da base de indicadores para o sistema energético brasileiro. Objetivando analisar a evolução dos indicadores de desenvolvimento sustentável brasileiro e as alternativas futuras, o trabalho em questão busca identificar as oportunidades e dificuldades neste contexto através de fatos anteriores e propõe a utilização de uma base de indicadores como ferramenta para o processo de planejamento energético integrado no Brasil. A partir das buscas, observa-se que ainda existem poucos estudos que fazem uso de sistemas de indicadores para sustentabilidade, uma vez que de 41 analisados para seleção, apenas 22 abordados nos resultados trataram da sustentabilidade corporativa de empreendimentos energéticos no período de 2000 a 2018. Os resultados da aplicação da ISED nessa dissertação ajudam o planejamento energético a tomar decisões para melhorar os setores energéticos por região, compara as dimensões para uma avaliação, monitoramento de níveis de sustentabilidade, reduz e esclarece emissões e ao aumento da eficiência dos sistemas energéticos. Ademais, ao se incorporar a dimensão social do uso da energia é possível verificar uma série de questões sociais latentes no país, como a significativa desigualdade de renda, a falta de acesso à energia em áreas rurais e a indisponibilidade de recursos financeiros para compra de fontes modernas de energia em áreas urbanas do país.