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No Brasil, o abastecimento de energia elétrica é considerado um serviço essencial que todos os cidadãos têm direito. Historicamente, quando se investiga o processo de eletrificação no país é possível identificar que os maiores índices de exclusão elétrica são característicos da zona rural, visto que, o setor energético nacional, durante décadas, priorizou a produção centralizada de energia elétrica para o atendimento das grandes concentrações de consumo. Com o objetivo de universalizar esse serviço, diversas políticas foram desenvolvidas como estratégias para permitir que o acesso para essas regiões tenha viabilidade técnica e econômica. Nesse sentido, as fontes alternativas de energia, em especial a energia solar fotovoltaica, têm sido consideradas, cada vez mais, uma opção viável que contribui no desenvolvimento da zona rural, seja por proporcionar acesso à energia elétrica em residências ou como uma fonte de energia complementar a ser utilizada em atividades econômicas praticadas na região. No entanto, ainda é possível identificar diversos desafios que impedem a fonte de ser um dos itens importantes para o progresso rural. Nesse sentido, o presente estudo tem o objetivo de identificar algumas barreiras e benefícios do uso da tecnologia aplicada ao meio rural do estado do Ceará. A metodologia é baseada em pesquisa qualitativa e quantitativa, visto que, trouxe uma abordagem bibliográfica, levantamento de dados, por meio de formulários, e estudo de caso. Como resultados, verificou-se que o Ceará apresenta inúmeras potencialidades (recurso solar, institucionais, produtivas) para uso da fonte na zona rural, no entanto, algumas barreiras determinam os baixos índices de adoção da tecnologia. As dificuldades enfrentadas são consequência do aspecto econômico, falta de planejamento, a não observância das características e necessidades do público alvo, falta de conhecimento e diálogo entre os atores, entre outras, e implicam em falhas na instalação, operação e sustentabilidade dos sistemas. |
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