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Hidrodinâmica do Estuário do Rio Buranhém, Porto Seguro – Bahia.

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dc.creator SILVA, Ana Carolina Rodrigues de Sá
dc.date.issued 2016-10-27
dc.identifier.citation SILVA, Ana Carolina Rodrigues de Sá. Hidrodinâmica do Estuário do Rio Buranhém, Porto Seguro – Bahia. 2016. 108 f. Dissertação (Mestrado em Meio Ambiente e Recursos Hídricos) – Universidade Federal de Itajubá, Itajubá, 2016. pt_BR
dc.identifier.uri https://repositorio.unifei.edu.br/jspui/handle/123456789/641
dc.description.abstract Estuários são geralmente associados a uma densidade demográfica elevada e a atividade turística, o que torna esses locais mais vulneráveis à influência do homem. Para se minimizar impactos negativos sobre esses ambientes, são necessárias medidas de prevenção, que devem ser baseadas em estudos como os hidrodinâmicos. Portanto, este trabalho objetiva realizar um estudo hidrodinâmico no estuário do rio Buranhém, Porto Seguro – BA, sob condições de maré de sizígia e quadratura, durante período de El Niño. Para isso, realizou-se um trabalho de campo entre os dias 30 de julho a 07 de agosto de 2015, além de um monitoramento contínuo pontual entre 18 de junho e 18 de dezembro de 2015. Durante o primeiro período, houve medições correntométricas e hidrográficas de modo contínuo em dois pontos do estuário: Marinha (39° 3’ 59,3’’ O, 16° 27’ 7,8’’ S) e Quinta do Porto (39° 3’ 42,7’’ O, 16° 27’ 26,9’’ S), na superfície e no fundo, enquanto na Marina (39° 5’ 4,7’’ O, 16° 26’ 41,1’’ S) só houve coletas de dados hidrográficos. Mediu-se salinidade na superfície, meio e fundo da coluna d’água ao longo do estuário para traçar o perfil longitudinal. Mediu-se velocidade com ADP Nortek de 1 MHz ao longo da coluna d’água com células de 0,5 m. Foram utilizados derivadores para se estimar a corrente de superfície e de fundo de modo lagrangeano no período de vazante. Já no segundo período, de junho a dezembro de 2015, foram coletados apenas dados hidrográficos na estação Marina. Os dados de salinidade, temperatura, velocidade e vento foram filtrados pelo método das médias móveis. A velocidade foi decomposta nas componentes longitudinal e transversal. Também foi calculado o número de Richardson por camada para se conhecer o grau de estratificação na coluna d’água em diferentes momentos da maré, além da classificação do estuário pelo diagrama de Hansen-Rattray (1966). Como resultados, para campanha do dia 18 de junho ao dia 18 de dezembro de 2015, a direção predominante foi leste, enquanto para o monitoramento contínuo (31 de julho a 07 de agosto de 2015), direção foi nordeste. As temperaturas e a salinidade da água de superfície e de fundo na Marina, Marinha e Quinta do Porto apresentaram padrão similar, assim como o período de oscilação. A máxima velocidade do fundo foi de 0,91 m.s⁻¹ e de 0,88 m.s⁻¹ e da superfície, de 0,70 m.s⁻¹ e de 1,19 m.s⁻¹, respectivamente, na Quinta do Porto e na Marinha. As velocidades residuais, principalmente na Marinha, foram no sentido de saída do estuário, com predominância das correntes de vazante. Já na Quinta do Porto, a velocidade residual foi próxima de zero, o que pode favorecer o acúmulo de material em suspensão, como o banco de areia próximo a esse local. A maioria dos valores de número de Richardson por camada foi inferior a 2, indicando que o estuário é bem misturado. Pelo diagrama de Hansen-Rattray, classificou-se o estuário como tipo 1b (bem misturado), portanto, um estuário que apresenta a principal forçante física a maré e o transporte por difusão turbulenta. Na Quinta do Porto, a altura de maré foi de no máximo 2,40 m, na Marinha, de 2,16 m na Marina, e 1,92 m e predominância, portanto, de micromaré. A zona de mistura, associada à distribuição longitudinal de salinidade, do estuário do rio Buranhém teve comprimento de 9 km sob condição de maré de sizígia e de aproximadamente 5 km, sob maré de quadratura. Além disso, a área de estudo foi classificada como hiposíncrona e bem misturada, enquanto a propagação das ondas de maré apresentou comportamento misto. No monitoramento contínuo, o período foi caracterizado por uma estiagem sob a influência do fenômeno El Niño. As estratificações verticais de sal e de temperatura foram mais acentuadas no momento de preamar e na maré de quadratura. pt_BR
dc.language.iso pt_BR pt_BR
dc.title Hidrodinâmica do Estuário do Rio Buranhém, Porto Seguro – Bahia. pt_BR
dc.type Dissertação pt_BR
dc.place Itajubá pt_BR
dc.pages 108 p. pt_BR
dc.keywords.portuguese Salinidade pt_BR
dc.keywords.portuguese Temperatura pt_BR
dc.keywords.portuguese Maré pt_BR
dc.keywords.portuguese Vento pt_BR
dc.keywords.english Salinity pt_BR
dc.keywords.english Temperature pt_BR
dc.keywords.english Tides pt_BR
dc.keywords.english Wind pt_BR
dc.orientador.principal BERNARDES, Marcos Eduardo Cordeiro
dc.orientador.coorientador ASSIREU, Arcilan Trevenzoli
dc.place.presentation Universidade Federal de Itajubá pt_BR
dc.pg.programa Meio Ambiente e Recursos Hídricos pt_BR
dc.pg.area Meio Ambiente e Recursos Hídricos pt_BR
dc.date.available 2017-02-01T11:16:35Z
dc.date.accessioned 2017-02-01T11:16:35Z
dc.publisher.department IFQ - Instituto de Física e Química
dc.publisher.program Programa de Pós-Graduação: Mestrado - Meio Ambiente e Recursos Hídricos


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