Resumo:
Apesar da grande importância das macrófitas aquáticas para o desenvolvimento dos ecossistemas, sua acentuada proliferação pode apresentar riscos para a utilização dos recursos hídricos e vêm despertando o interesse da comunidade científica, tornando alvo de controle. O presente trabalho tem como objetivo analisar os impactos ambientais gerais ocasionados pela retirada de macrófitas através de mecanismos de controle convencionais e quantificar a eficiência destes mecanismos na análise dos aspectos água, flora aquática e fauna aquática. Como metodologia, foram construídas matrizes de interação e, através da interpolação dos dados, analisou-se o grau de impacto devido ao uso de cada método de controle, a partir da comparação dos valores do Índice de Caso de Referência (ICR) obtidos para cada aspecto. Na análise, concluiu-se que o método de controle menos impactante é o biológico, porém apresenta como desvantagem a necessidade de um controle rigoroso da introdução de uma nova espécie no meio. Verificou-se como sendo o método de controle mais impactante o químico, cujos impactos negativos na fauna e na flora, superam os impactos dos demais métodos analisados. Além de ser prejudicial para o aspecto água a longo prazo. Os demais métodos se equivalem nos impactos ambientais na água, flora e fauna aquáticas.